Porto Alegre registra 19 surtos de síndrome mão-pé-boca em escolas infantis
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Foto: Prefeitura de Pelotas/reprodução

Porto Alegre registra 19 surtos de síndrome mão-pé-boca em escolas infantis

A doença é uma infecção viral contagiosa, mais comum em crianças de até cinco anos, mas que também pode afetar adultos

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A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre emitiu, na quinta-feira (11), um alerta epidemiológico sobre o aumento de casos da síndrome mão-pé-boca em instituições de educação infantil da capital.

Entre a segunda quinzena de julho e a primeira semana de setembro foram registrados 19 surtos, que atingiram 161 pessoas, entre bebês, crianças e adultos. Quinze deles ainda estão em acompanhamento. O surto é caracterizado quando três ou mais casos ocorrem em um mesmo local. Em 2024, haviam sido notificados 20 surtos, 19 investigados.

A doença é uma infecção viral contagiosa, mais comum em crianças de até cinco anos, mas que também pode afetar adultos. Segundo a dentista Letícia Campos Araújo, da equipe de vigilância epidemiológica, os primeiros sinais são febre e dor de garganta. Depois de dois a três dias, surgem feridas avermelhadas em mãos, pés e boca, acompanhadas de mal-estar e perda de apetite.

A transmissão ocorre por contato direto entre pessoas, por saliva, fezes, secreções, alimentos, objetos contaminados e até pelas lesões de pele. O contágio é mais intenso na primeira semana, mas o vírus pode ser eliminado pelas fezes por até quatro semanas. Por isso, os casos são monitorados por 30 dias.

Não existe tratamento específico nem vacina. A doença costuma ser branda e autolimitada, desaparecendo em poucos dias. Quando necessário, podem ser usados medicamentos para aliviar febre e dor.

Como prevenir:

  • Lavar as mãos com frequência, principalmente após usar o banheiro e antes das refeições;

  • Descartar fraldas e lenços em lixeiras fechadas;

  • Evitar compartilhar copos, talheres e mamadeiras;

  • Nas creches, reforçar a higiene das mãos na troca de fraldas;

  • Manter afastadas da escola ou trabalho as pessoas doentes até desaparecerem os sintomas;

  • Lavar com água e sabão e desinfetar superfícies com solução de água sanitária (1 colher de sopa para 4 copos de água);

  • Trocar e lavar diariamente roupas e roupas de cama dos pacientes;

  • Evitar contato próximo, como abraços e beijos, e cobrir a boca ao tossir ou espirrar.

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