Uma decisão da Justiça determinou, nesta quinta-feira (11), a saída imediata das últimas crianças e adolescentes que ainda permaneciam em um abrigo em Canoas, atendendo a um pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A medida integra a fase final de uma ação movida em abril para interdição da instituição.
O pedido inicial havia sido negado em primeira instância, mas o MPRS recorreu e obteve a reconsideração do magistrado em maio, quando ocorreu a primeira transferência de acolhidos. Desde então, o processo seguiu em andamento até a determinação final de retirada total.
O caso ganhou repercussão após a prisão de um suspeito de abuso contra crianças que haviam fugido do mesmo abrigo. A situação reforçou a necessidade de intervenção imediata para proteção dos menores.
De acordo com o promotor responsável, a decisão representa um marco na defesa dos direitos da infância e da juventude. As crianças serão encaminhadas para novas unidades de acolhimento com estrutura adequada e equipe técnica especializada.
MPRS.