A Justiça de Ijuí, no Noroeste do Rio Grande do Sul, condenou dois ex-funcionários do Hospital de Caridade de Ijuí a 4 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de receptação qualificada de medicamentos utilizados no tratamento de câncer. O caso teve início em 2019, quando a Polícia Civil descobriu os remédios dentro da instituição.
Os medicamentos, avaliados em cerca de R$ 600 mil, haviam sido roubados em Muriaé (MG). Na ocasião, a então diretora financeira Ivone Fátima Wiezbicki Siqueira e o coordenador de compras Edemar Ribeiro da Cruz foram presos em flagrante.
Já o ex-presidente do hospital, Cláudio Matte Martins, foi absolvido por falta de provas. Tanto Ivone quanto Edemar poderão recorrer da condenação em liberdade.
O caso chama a atenção pela gravidade do crime, já que os medicamentos roubados eram destinados ao tratamento de pacientes oncológicos.