Após dias de especulação, o governo gaúcho admitiu que a Polícia Penal derrubou um drone que sobrevoava o Centro Administrativo, em Porto Alegre. O episódio, inicialmente negado pelo secretário Jorge Pozzobom, foi confirmado pela assessoria da pasta em nota oficial divulgada no dia 15 de setembro.
O equipamento teria sido neutralizado com auxílio de tecnologia antidrones utilizada pelo Grupo de Ações Especiais. A justificativa apresentada foi de que o local estava inserido no perímetro de segurança do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, que recebia atividades relacionadas ao Acampamento Farroupilha.
O caso ganhou repercussão porque, além do incidente envolvendo a pista de skate, outro drone da Brigada Militar também foi abatido dias depois, durante o desfile cívico de 7 de setembro. O equipamento, avaliado em R$ 50 mil, possuía câmera termal e visão noturna, sendo considerado estratégico para operações de inteligência.
A Secretaria de Segurança Pública informou que instaurou procedimento para apurar as circunstâncias do episódio e avaliar se houve falhas de comunicação entre as instituições. A Brigada Militar reforçou que não havia sido notificada de qualquer restrição de voo na área.