Um caso grave mobiliza a comunidade em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. Familiares denunciam que policiais civis teriam invadido por engano a residência de um homem portador de esquizofrenia, durante o cumprimento de um mandado de busca que, segundo eles, era direcionado a uma mulher que não mora no local. O morador sofreu ferimentos graves, incluindo uma fratura no crânio, e segue internado.
No momento da ação, também estava na casa a esposa dele, vítima de um AVC que a deixou sem fala e com sequelas motoras do lado direito do corpo. Sem conseguir se comunicar, ela não teve condições de pedir ajuda.
Segundo a família, os policiais usaram violência desproporcional, com disparos e golpes de pé de cabra, sem dar chance de defesa ao morador.
Em resposta, a Delegada Regional, Daniela Borba, afirmou que havia mandado judicial expedido para aquele endereço, a pedido de outra delegacia. Ela ressaltou ainda que os policiais relataram ter sido agredidos durante a ação e alegam que a força foi empregada em legítima defesa e no cumprimento do dever legal.
A Polícia Civil afirma que os fatos estão sendo apurados. Já a família promete buscar justiça, classificando o episódio como uma invasão brutal e um erro grave de procedimento.
