As oscilações bruscas de temperatura entre o dia e a noite, típicas da primavera no Rio Grande do Sul, exigem cuidados extras com as crianças. O chamado choque térmico — quando o corpo enfrenta mudanças repentinas entre ambientes frios e quentes — pode causar resfriados, crises alérgicas e agravar doenças respiratórias.
Segundo o presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Dr. José Paulo Ferreira, os bebês são os mais vulneráveis, pois ainda não conseguem regular bem a temperatura corporal.
“É importante vesti-los em camadas leves, que possam ser retiradas conforme o ambiente aquece, mantendo o corpo aquecido, mas sem excesso de roupas que causem transpiração”, orienta o médico.
Em crianças maiores, a atenção deve estar voltada à troca de roupas úmidas de suor e à hidratação constante. O pediatra lembra que essa época de transição climática favorece o surgimento de gripes, resfriados, bronquiolites, crises de asma, otites e irritações de garganta.
“A prevenção passa por manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações e garantir que as vacinas estejam sempre em dia”, reforça o presidente da SPRS.