A Anvisa determinou a apreensão de lotes falsificados do medicamento Mounjaro, usado no tratamento de diabetes tipo 2. A resolução foi publicada na quinta-feira (23) após a fabricante Eli Lilly do Brasil alertar sobre a existência de versões falsas do produto no mercado.
De acordo com a determinação, os lotes identificados como D838888 e D838858 foram produzidos e comercializados por empresa não autorizada. A agência proibiu o armazenamento, distribuição, importação, venda e uso desses produtos.
A Anvisa alerta que o uso de medicamentos falsificados representa risco grave à saúde, pois podem conter substâncias sem princípio ativo, compostos tóxicos, bactérias ou solventes industriais, além de doses incorretas. Esses produtos não passam pelos controles de qualidade, esterilização e rastreabilidade exigidos pela legislação.
Para identificar o produto original, a agência orienta verificar a presença de selos de segurança intactos, código de barras legível e números de lote e validade em alto relevo. O logotipo “Lilly” deve aparecer gravado tanto no corpo da caneta quanto no lacre metálico. Produtos com rótulos desalinhados, fontes incorretas ou ausência de número de registro devem ser considerados suspeitos.
A Anvisa recomenda que medicamentos sejam adquiridos exclusivamente em farmácias e drogarias regularizadas. Casos suspeitos de falsificação podem ser comunicados à agência através do sistema Notivisa.
 
								 
															


