O policial militar Jeverson Olmiro Lopes Goulart, de 60 anos, condenado a 46 anos de prisão pelo estupro, assassinato e simulação de suicídio do sobrinho de 12 anos, Andrei Goulart, em 2016, é agora considerado foragido pelas autoridades do Rio Grande do Sul. Após o julgamento que selou a sentença em regime inicial fechado, Jeverson não foi localizado no apartamento onde reside, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. O advogado do réu, Edson Perlin, afirmou que não teve mais contato com o cliente desde o júri e não soube explicar por que o policial não se apresentou à Justiça.
De acordo com a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari, responsável pelo caso, havia sido articulada com o Ministério Público do Rio de Janeiro uma operação para prender o condenado logo após a decisão judicial. A ação, contudo, foi suspensa em razão dos efeitos da megaoperação policial que resultou em mais de 120 mortes no Complexo da Penha e impactou toda a capital fluminense. Uma nova diligência foi realizada no endereço do réu na quarta-feira (29), mas ele já havia deixado o local. A promotora reforçou que qualquer informação sobre o paradeiro de Jeverson deve ser comunicada às autoridades.



