A Operação Sentinela, deflagrada nesta segunda-feira (17/11) pela DRLD e pela Dipac, ambas do Denarc, resultou na prisão de dez suspeitos ligados a um grupo investigado por narcotráfico, lavagem de dinheiro e coação processual. A ação também apreendeu veículos, drogas e aparelhos celulares utilizados pela organização.
Comando dos delegados Adriano Nonnenmacher e Rafael Liedtke, a ofensiva mobilizou 70 policiais, que cumpriram 29 ordens judiciais. O bloqueio de aproximadamente R$ 3 milhões em contas bancárias foi determinado para impedir novas movimentações financeiras da quadrilha, cuja base ficava no Vale dos Sinos.
A investigação identificou conexões diretas entre os presos e antigos líderes detidos em 2019 na Operação Borgata, quando mais de R$ 10 milhões em bens, imóveis e carros de luxo foram sequestrados nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos atuavam como gestores do esquema.
As apurações revelaram ainda que o grupo utilizava negociação de veículos e depósitos fracionados para esconder valores ilícitos. Conversas interceptadas apontam o planejamento de ataques a integrantes da Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário, motivando maior atenção das autoridades.
SSP-RS.



