A Polícia Civil identificou como Juliana da Silva Dias, de 44 anos, a mulher encontrada morta dentro de uma lixeira na zona Norte de Porto Alegre na noite de segunda-feira. Natural da Capital, Juliana teve o corpo localizado por uma equipe do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) enquanto realizava coleta domiciliar na rua Edu Chaves, próximo à esquina com a rua 18 de Novembro, entre os bairros São João e Navegantes. O cadáver estava envolto em uma coberta e colocado dentro de um carrinho de lixo seco, chegando a ser parcialmente compactado antes de ser percebido pelos trabalhadores.
O laudo necroscópico ainda não foi concluído, mas os primeiros indícios apontam que a vítima pode ter sido morta por espancamento, golpe com objeto contundente ou até sufocamento. A hipótese de feminicídio não está descartada e dependerá do avanço das investigações. No momento da localização, Juliana tinha mãos e pés amarrados, além de um saco plástico preto na cabeça e a boca amordaçada com uma camiseta branca — sinais de extrema violência que reforçam a brutalidade do crime.
A vítima apresentava ainda um olho roxo e outras marcas sugestivas de agressões recentes. Juliana vestia calça jeans, mas estava sem roupas da cintura para cima. Seu corpo foi descoberto após o despejo do material recolhido na parte traseira do caminhão de lixo, quando os trabalhadores perceberam que se tratava de um cadáver e acionaram imediatamente as autoridades.
Equipes do 11º Batalhão da Brigada Militar, da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias (IGP) atenderam à ocorrência. A investigação segue em andamento, e até o momento nenhum suspeito foi identificado ou preso. O caso é tratado como homicídio, podendo ser reclassificado como feminicídio conforme o desenrolar das apurações.



