O programa Celular Seguro passou a permitir o bloqueio de aparelhos mesmo quando o aplicativo não está instalado no celular perdido, furtado ou roubado. A partir de agora, a ocorrência pode ser registrada por meio de outro telefone, tablet ou computador, facilitando o acesso ao serviço. A atualização foi anunciada nesta quinta-feira (11) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segundo o ministério, não é mais necessário informar o IMEI, número que identifica o aparelho, nem possuir cadastro prévio no sistema. O usuário deve apenas acessar o aplicativo Celular Seguro em até 15 dias após o ocorrido, informar a data, o horário e a linha telefônica utilizada no dispositivo.
Com o registro, o sistema permite bloquear a linha telefônica, suspender o acesso a aplicativos financeiros, inutilizar o IMEI do aparelho ou optar pelo modo recuperação, que possibilita a reativação caso o celular seja localizado posteriormente.
Criado em dezembro de 2023, o Celular Seguro conta atualmente com 3,6 milhões de usuários cadastrados, conforme dados divulgados pelo governo federal. A proposta é centralizar, em um único alerta, as ações necessárias para o bloqueio do aparelho, com o objetivo de reduzir prejuízos financeiros decorrentes de golpes digitais e auxiliar as polícias estaduais na recuperação dos celulares.



