Menino quebra o braço e morre após receber quatro anestesias
Arquivo pessoal

Menino quebra o braço e morre após receber quatro anestesias

O garoto de 6 anos se envolveu em um acidente de moto com o pai. A família acusa o hospital de erro médico

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Saimon Gabriel Freitas Neri, de 6 anos, morreu após ser hospitalizado em decorrência de um braço quebrado. O caso ocorreu no sábado (20/2), no município de Manicoré, a 332 km de Manaus.

De acordo com a mãe do garoto, Sandy Freitas Pantoja, o menino começou a passar mal depois de ter recebido três doses de anestesia local e uma de anestesia geral. A família denunciou a equipe médica do Hospital Regional Doutor Hamilton Cidade por imperícia. A informação é do Uol.

“Meu filho e meu marido sofreram um acidente de moto. Ele ficou com o bracinho quebrado esperando quatro dias para ser atendido. Depois, aplicaram três anestesias sem nem perguntar se ele estava com a barriguinha cheia. Como é que pode uma coisa dessa?”, disse Sandy.

A mãe de Saimon descreveu o momento em que notou que o garoto parava de respirar. “Na sala de recuperação, eu vi os pés dele ficando brancos. Botei a mão no coraçãozinho dele e estava muito fraco. E parou. Chamei pelo médico e ele já levou meu filho para intubar”, contou.

A mulher disse que flagrou o momento em que a equipe médica procurava explicações sobre os procedimentos na internet. “Quando a gente entrou para falar com eles, antes de ajeitarem o bracinho dele, os enfermeiros e os médicos estavam assistindo YouTube para aprender como aplicar anestesias”, relembrou.

Sandy contou que, no atestado, o hospital atribuiu o óbito do menino a uma parada cardíaca não especificada; a efeitos adversos a anestésicos não especificados; e pneumonia devido a alimento ou vômito.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Amazonas declarou que tomou ciência do fato na quinta-feira (25/2), quase uma semana após a morte de Saimon, e garantiu que um inquérito foi instaurado para apurar a conduta do médico responsável. Um boletim de ocorrência também foi aberto junto à Polícia Civil do estado.

Fonte: Metropoles

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