Policial Militar mata pit-bull a tiros após abordagem em residência
Foto: reprodução

Policial Militar mata pit-bull a tiros após abordagem em residência

Dona disse que animal havia dado à luz a nove filhotinhos. Ação foi registrada por câmeras de segurança do local

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Um policial militar matou uma cadela pit-bull a tiros durante abordagem a uma casa em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Câmeras de segurança registraram o momento em que o PM tenta entrar na residência, e a cachorra vai em direção a ele, que atira na cabeça do animal. A informação é do portal Metrópoles.

Segundo a dona da pit-bull, toda a ação ocorreu na noite de sexta-feira (20/8), na frente da filha dela, de 5 anos. “Quando a minha cachorra saiu do portão para fora, ele [o PM] já apontou a arma e deu um tiro na cabeça dela, na covardia”, desabafou a proprietária do animal, em entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás.

A abordagem policial ocorreu no Conjunto Cruzeiro do Sul. De acordo com a tutora, que não quis se identificar, a equipe da PM disse aos moradores que recebeu uma denúncia de tráfico de drogas no local. O alvo seria o marido da mulher, que cumpre pena com tornozeleira eletrônica. À reportagem, o casal negou o crime.

Nas imagens da câmera de segurança, é possível ver que, após o PM tentar entrar na casa, o animal vai em direção a ele, que logo atira. O disparo atingiu a cabeça da cadela, que morreu na hora.

A família reclama da conduta do policial de ter atirado na pit-bull, sem motivo. A dona conta ainda que a cadela, chamada Lua, tinha acabado de dar à luz a nove filhotinhos e, por isso, estava estressada, mas não avançou em ninguém.

“Não tinha nem três dias que ela tinha tido filhotinhos e ela estava nervosa, estressada, mas ela não avançou em ninguém. Ela era uma cachorra super dócil, independentemente de ser pit-bull ou não”, disse a dona.

Morte de filhotinho

Segundo a mulher, sem a cadela para amamentar, um dos filhotinhos não resistiu e morreu no sábado, pela manhã. Ela disse que a cadela tinha três anos e meio e era a alegria da filha dela, de 5 anos, que assistiu ao crime.

“Foi ruim. Ela era calminha. Eu brincava com ela. Ela corria de bicicleta comigo”, disse a criança.

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