O Governo Lula anunciou recentemente a intenção de taxar as empresas de comércio eletrônico Shein e Shopee sobre compras internacionais abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 250 na cotação atual). De acordo com o Presidente, a medida tem como objetivo proteger o mercado interno brasileiro e promover a concorrência justa entre as empresas que atuam no país.
A Shein e a Shopee são empresas de origem chinesa que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Ambas oferecem uma ampla variedade de produtos a preços baixos, o que tem atraído muitos consumidores. No entanto, essa prática tem gerado preocupações em relação ao impacto que essas empresas podem ter no mercado local.
A taxação proposta por Lula, ainda conforme o Governo, é uma forma de corrigir essa distorção e garantir que todas as empresas que atuam no Brasil estejam sujeitas às mesmas regras e condições de mercado. A iniciativa também tem o potencial de gerar mais receita para os cofres públicos, o que pode ser utilizado em políticas públicas e investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
Porém, essa proposta de taxação não tem sido bem recebida por todos os setores da sociedade. Alguns argumentam que a medida pode prejudicar os consumidores brasileiros, que poderão ter menos opções de produtos e preços mais elevados. Além disso, outros criticam o fato de que essa taxação pode levar a retaliações comerciais por parte da China, o que poderia afetar negativamente as exportações brasileiras.



