A chocante tragédia que envolve o esquartejamento e a ocultação de cadáver de Alany, uma menina de apenas 8 anos, em São Paulo, continua a chocar a sociedade. A irmã de Ruth Floriano, mãe acusada do crime, levanta suspeitas de que o assassinato poderia estar relacionado a uma possível vingança contra o ex-companheiro e pai da criança. Ruth Floriano foi encontrada pela polícia no último sábado (27/08) e teve sua prisão preventiva decretada.
A tia da vítima, que preferiu não se identificar, revelou que soube do crime através da cunhada de Ruth, que já estava na delegacia. A tia costumava visitar a irmã e a sobrinha regularmente em eventos familiares. Ela expressou sua incredulidade diante da situação, afirmando que ainda parece uma realidade difícil de aceitar. Ela compartilha sentimentos de impotência e raiva ao mesmo tempo.
A tia da vítima levanta a possibilidade de que o crime tenha sido motivado por vingança de Ruth contra o ex-companheiro. Embora o homem não seja o pai biológico de Alany, ele era figura paterna para a menina, proporcionando cuidado e zelo. A tia alega que Ruth realizou esse ato para atingir emocionalmente o ex-companheiro e a família dele, perturbando a estrutura emocional de todos.
A própria suspeita, Ruth Floriano, apresentou uma versão semelhante ao confessar o assassinato. Ela mencionou sua relação conturbada com o pai da menina como motivo para o crime. A suspeita relatou que, após usar drogas entre os dias 8 e 9, decidiu matar a filha como uma forma de lidar com a separação do pai.
O ex-companheiro, em seu depoimento à polícia, contou que encerrou o relacionamento com Ruth em março e tinha pouco contato com a criança desde então. O último contato aconteceu por videochamada, quando Ruth alegou que Alany não era sua filha e não havia motivo para ele se preocupar, pois a criança estaria com o pai.
O crime foi descoberto quando testemunhas informaram à polícia sobre o corpo de uma criança encontrado dentro de uma geladeira no bairro Aracati, zona sul de São Paulo. Os policiais chegaram ao local e identificaram Ruth Floriano como suspeita, que foi localizada discutindo com o ex-companheiro em outro bairro. Ela teria confessado o crime com frieza após ser levada à delegacia.
De acordo com a versão da suspeita, ela afirmou ter encontrado a filha morta após consumir drogas e não soube como reagir. Ela teria colocado o corpo da criança na geladeira aproximadamente um mês antes do crime. Ruth também confessou que a criança estava no banheiro quando foi atacada com uma faca.
As investigações do caso continuam, e o delegado responsável apontou que o crime foi triplamente qualificado como homicídio e ocultação de cadáver. A sociedade continua chocada com a brutalidade do crime e busca entender os motivos por trás dessa tragédia.



