Banco do Brasil emite pedido de desculpas e anuncia medidas contra Racismo Estrutural – Notícias
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Foto: Imagem Ilustrativa / Freepik

Banco do Brasil emite pedido de desculpas e anuncia medidas contra Racismo Estrutural

Instituição reconhece papel histórico na escravidão e propõe ações para promover igualdade étnico-racial

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O Banco do Brasil emitiu um pedido oficial de desculpas ao povo negro pelo seu envolvimento histórico no processo de escravidão durante o século XIX no Brasil. No comunicado, divulgado neste sábado (18), a presidente Tarciana Medeiros expressou o reconhecimento do papel da instituição nesse período sombrio da história do país. Essa é a primeira vez na história do banco, fundado em 1808, que uma mulher negra, Tarciana Medeiros, ocupa a posição de presidente.

O pedido de desculpas vem em resposta a um inquérito aberto pelo Ministério Público Federal em setembro, que investiga a ligação entre o Banco do Brasil e o tráfico de pessoas escravizadas. Historiadores têm apontado vínculos entre a instituição e recursos provenientes do comércio negreiro, destacando que parte do capital para a formação do banco derivava da economia baseada na escravidão.

Junto com o pedido de desculpas, o Banco do Brasil anunciou uma série de medidas para promover a igualdade étnico-racial e combater o racismo estrutural. Essas incluem a inclusão de cláusulas de diversidade nos contratos com fornecedores, parcerias para inserção de jovens no mercado de trabalho e programas de apoio ao empoderamento socioeconômico de mulheres negras. Internamente, o programa “Raça é Prioridade” visa desenvolver a carreira de até 150 funcionários pretos e pardos para cargos de liderança na empresa. Um site será criado para acompanhar as ações e atualizações da instituição nesse sentido.

O Banco do Brasil, um dos cinco bancos públicos federais, busca, com essas medidas, construir um ambiente mais inclusivo e justo, reconhecendo o impacto de suas atividades no contexto histórico do país e buscando contribuir para a promoção da igualdade étnico-racial na sociedade contemporânea.

Com a informação Agência Brasil.

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