Caminhoneiros de várias regiões do país estão organizando uma nova paralisação nacional para esta quinta-feira, de acordo com o Metrópoles. O movimento lembra o cenário de 2018, quando a alta no preço dos combustíveis, que chegou a R$ 10,56 em alguns locais, desencadeou uma greve que parou o Brasil. Agora, além da preocupação com possíveis aumentos abusivos nos postos, os trabalhadores afirmam que o objetivo é reivindicar melhorias para a categoria.
Representantes dos caminhoneiros afirmam que o ato não possui caráter político ou ligação com ideologias partidárias. Segundo eles, a paralisação busca chamar atenção para as condições consideradas precárias enfrentadas nas estradas, como longas jornadas de trabalho e remuneração insuficiente. Daniel Souza, influenciador e liderança da greve de 2018, reforçou que o setor vive um cenário de desvalorização.
Entre as principais demandas discutidas estão estabilidade contratual, cumprimento efetivo das leis já existentes, reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e aposentadoria especial após 25 anos de atividade comprovada. No entanto, parte dos caminhoneiros autônomos demonstra resistência à paralisação, alegando suspeitas de motivação política por trás da mobilização.
O setor segue dividido, mas a movimentação prevista para esta quinta-feira pode impactar rodovias e o abastecimento em diversas regiões, caso ganhe força nacionalmente.



