A última superlua de 2025 poderá ser observada nesta quinta-feira (4), marcando o encerramento do ciclo de fenômenos deste tipo no ano. O evento ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu, ponto em que o satélite natural está mais próximo da Terra. Nesta edição, batizada de “Lua Fria”, a Lua estará cerca de 27,3 mil quilômetros mais perto do planeta, o que pode deixá-la até 10% maior e mais brilhante aos olhos de quem observar o céu noturno.
Para observar o fenômeno, não são necessários instrumentos especiais — condições de céu limpo são suficientes. A recomendação é escolher locais com boa visibilidade para o horizonte leste, evitar áreas de iluminação intensa, acompanhar logo após o pôr do sol e checar a previsão do tempo, já que nuvens podem comprometer a visualização. Em todo o Rio Grande do Sul, a superlua será visível a olho nu, dependendo apenas das condições meteorológicas.
O brilho intenso e a aparência aumentada têm explicação astronômica: a órbita elíptica da Lua faz com que a distância em relação à Terra varie ao longo do mês. Quando a fase cheia coincide com o perigeu, o satélite parece maior e mais luminoso. Além disso, a tonalidade amarelada observada próximo ao horizonte ocorre porque a luz atravessa uma camada mais espessa da atmosfera, filtrando tons azulados. Após esta noite, o fenômeno só volta a ocorrer em 2026, quando três novas superluas estão previstas, nos dias 3 de janeiro, 24 de novembro e 24 de dezembro.



