Estudos reveladores: Café Expresso pode ser o escudo contra o Alzheimer!
Foto: Freepik

Estudos reveladores: Café Expresso pode ser o escudo contra o Alzheimer!

Pesquisa publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry revela que ingredientes do café podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer, de acordo com estudos em laboratório.

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Uma nova pesquisa divulgada no Journal of Agricultural and Food Chemistry destaca a potencial capacidade de compostos encontrados no café expresso comum em ajudar a prevenir o desenvolvimento da doença de Alzheimer e outras formas de demência. Os pesquisadores envolvidos no estudo afirmam que uma dose dessa bebida pode inibir um processo que está possivelmente relacionado ao início da demência.

Embora os mecanismos precisos que desencadeiam o Alzheimer ainda não estejam completamente esclarecidos, especialistas acreditam que a proteína tau desempenha um papel crucial nessa doença. Essa proteína pode estabilizar estruturas cerebrais em indivíduos saudáveis, mas pode também formar emaranhados tóxicos, conhecidos como fibrilas, contribuindo para problemas neurodegenerativos.

Para investigar a possível relação entre o café expresso e o efeito protetor contra o Alzheimer, a equipe de pesquisa conduziu experimentos em laboratório usando doses dessa bebida e uma forma abreviada da proteína tau. Observou-se que, à medida que a concentração do extrato de café expresso aumentava, as fibrilas de tau se tornavam mais curtas e não formavam emaranhados maiores, sendo, portanto, menos tóxicas para as células humanas.

Os cientistas envolvidos na pesquisa apontaram que vários ingredientes presentes no café, incluindo cafeína e genisteína, têm a capacidade de atravessar a barreira sangue-cérebro e produzir efeitos protetores no cérebro. Apesar das promissoras descobertas, os pesquisadores enfatizaram a necessidade de mais estudos para aprofundar o entendimento desses efeitos e, possivelmente, desenvolver tratamentos para a doença de Alzheimer. Além disso, estudos anteriores já indicaram que o consumo moderado e, às vezes, elevado de café pode exercer um efeito neuroprotetor contra doenças neurodegenerativas como o Parkinson e o Alzheimer.

Com a informação Catraca Livre.

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