No ano de 2029, a Terra testemunhará a passagem excepcionalmente próxima de um grande asteroide chamado Apophis, um evento que poderá ser observado a olho nu. Embora análises orbitais tranquilizem quanto a uma possível colisão neste século, a comunidade astronômica continua a monitorar atentamente sua trajetória, ciente dos perigos potenciais que podem surgir de interações com outros corpos celestes.
Descoberto em 2004, o asteroide Apophis inicialmente gerou preocupações significativas devido a uma estimativa de 2,7% de chance de colidir com a Terra em abril de 2029. Com um diâmetro máximo de até 370 metros, sua possível chegada despertou a atenção global para os riscos de impacto de asteroides de grande porte.
Embora tenha sido descartada a probabilidade de colisão iminente em 2029, o Apophis ainda representará um evento notável ao passar a uma distância mínima da Terra, projetada em cerca de 37.000 quilômetros, potencialmente chegando a 32.000 quilômetros. Tal proximidade levanta questões sobre a possibilidade de desvios em sua rota, especialmente considerando a complexidade das interações gravitacionais no espaço.
Estudos recentes conduzidos por pesquisadores das Universidades Western e de Waterloo analisaram os movimentos de milhões de asteroides no Sistema Solar, visando compreender melhor a dinâmica orbital do Apophis e potenciais interações com outros corpos celestes. Embora não tenham sido identificadas colisões diretas com o asteroide, a comunidade científica permanece alerta, reconhecendo a importância contínua da vigilância espacial para mitigar futuros riscos de impacto.