Durante a Sexta-Feira Santa, muitos brasileiros seguem a tradição de não comer carne vermelha. A prática, amplamente adotada por católicos e outras pessoas religiosas, não é apenas um costume cultural, mas tem raízes profundas na fé cristã.
A Sexta-Feira Santa é o dia em que os cristãos relembram a paixão e morte de Jesus Cristo, um momento de silêncio, reflexão e respeito. Por isso, a Igreja Católica recomenda a abstinência de carne, como forma de penitência e sacrifício simbólico.
O que pode comer então?
Durante esse dia, o mais comum é o consumo de peixes, ovos, vegetais, massas e frutos do mar. O peixe, em especial, ganhou destaque ao longo dos séculos por ser visto como um alimento mais simples e humilde — o oposto do banquete representado pela carne vermelha.
Além disso, fiéis costumam evitar comportamentos considerados excessivos ou festivos na data, adotando uma postura de oração, jejum ou ações solidárias, em preparação para a celebração da Páscoa no domingo.
É obrigatório?
A abstinência de carne na Sexta-Feira Santa não é uma obrigação legal, mas sim uma recomendação religiosa, especialmente para católicos praticantes. A decisão de segui-la ou não depende da consciência e da fé de cada pessoa.
Com o tempo, a tradição ultrapassou o universo religioso e se tornou parte da cultura popular brasileira, influenciando cardápios de restaurantes, reuniões familiares e até campanhas publicitárias.



