Veja quem corre maior risco de infecção com a Ômicron, segundo medica que identificou pela primeira vez a nova variante
Foto: Freepik

Veja quem corre maior risco de infecção com a Ômicron, segundo medica que identificou pela primeira vez a nova variante

Em entrevista à TV, médica que percebeu nova variante na África do Sul explicou diferença de sintomas entre a Ômicron e versões anteriores

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Do Metrópoles

As pessoas mais jovens parecem correr maior risco de serem infectadas pela Ômicron, a nova variante do coronavírus, e apresentar sintomas diferentes do esperado para a Covid-19, segundo disse a médica Angelique Coetzee, nesta segunda-feira (29/11), ao programa Good Morning Britain, da televisão inglesa.

A presidente da Associação Médica da África do Sul foi a primeira a identificar casos da variante no país e alertar o painel consultivo ligado ao governo de que poderia haver uma nova variante se espalhando.

O sinal de alerta para o surgimento de uma nova linhagem do vírus apareceu quando a médica observou o aumento significativo de pacientes com 40 anos ou menos nos consultórios, com sintomas diferentes dos habituais.

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O primeiro paciente foi um homem de 30 anos. Em seguida, outros sete enfermos foram ao seu consultório. Todos com diagnóstico positivo para a infecção, porém com sintomas leves, como fadiga intensa e pulso acelerado.

“Por cerca de oito a 10 semanas não vimos nenhum novo caso da Covid em nossa região. Então, de repente, no dia 18 de novembro, vi jovens apresentando sintomas semelhantes aos de uma infecção viral. Fizemos um teste rápido e eles deram positivo para Covid-19″, contou a médica ao programa Good Morning Britain.

Ainda não está claro se o aumento de casos nessa faixa etária está relacionado a alguma característica da variante ou se é consequência da baixa cobertura vacinal no país. De maneira semelhante, a diferença entre os sintomas provocados pela cepa e os da Covid-19 tradicional também precisam ser investigados.

Em entrevista à Reuters, a médica contou que, aproximadamente, metade dos indivíduos que atendeu não haviam sido vacinados. Dois dos pacientes com mais de 60 anos tinham recebido a segunda dose da Pfizer em agosto.

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