Confirmação do primeiro caso de coronavírus no RS completa 23 meses
Foto: EBC/Divulgação

Confirmação do primeiro caso de coronavírus no RS completa 23 meses

Covid casou a primeira morte entre os gaúchos no dia 25 de março de 2020.

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Esta quinta-feira (10) marcou exatos 23 meses desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus ao Rio Grande do Sul. O marco inicial é o teste positivo de um homem de 60 anos, residente em Campo Bom (Serra) e que no dia 23 de fevereiro de 2020 havia retornado de viagem turística à Itália, na época um dos epicentros mundiais da doença.

Esse idoso apresentava um quadro clínico leve, sem necessidade de internação hospitalar e permanecendo isolado em casa até a sua recuperação. Nenhum familiar apresentou sintomas e todos foram acompanhados pelo Departamento Estadual de Vigilância da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

A entrada da covid no mapa gaúcho foi oficializada na tarde de 10 de março de 2020, uma terça-feira, por meio de uma coletiva de imprensa com o governador Eduardo Leite – exatamente duas semanas antes, São Paulo havia anunciado o primeiro registro no Brasil.

Enquanto a informação era divulgada no Palácio Piratini, a SES já admitia outras 86 suspeitas de contágio, sob observação. Uma dessas pessoas se tornaria, no dia seguinte, o segundo caso no Estado e o primeiro na estatística de Porto Alegre: uma mulher de 54 anos que também estivera a passeio na Itália, retornando em 6 de março.

Óbito inaugural
Já o primeiro desfecho fatal do coronavírus no Rio Grande do Sul foi notificado no dia 25 de março de 2020, na capital gaúcha. Ao lamentar o fato por meio de nota oficial, o então prefeito Nelson Marchezan Júnior – em seu último ano ano de mandato – detalhou que a vítima era uma idosa de 91 anos, internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Moinhos de Vento.

Antes dela, outras 46 perdas humanas para a covid já haviam sido confirmadas em outros Estados – 40 delas em São Paulo e seis no Rio de Janeiro. Logo a pandemia avançaria por todo o País, em uma das maiores tragédias sanitárias já enfrentadas pelo Brasil, com implicações também econômicas cujo estrago ainda não foi superado.

“O caso ratifica a gravidade da pandemia e a necessidade de medidas de isolamento social por todos, em especial os idosos”, ressaltou em manifestação oficial o titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) na época, Pablo Stürmer. Naquele momento, as UTIs da cidade já atendiam outros oito pacientes acometidos da chamada “síndrome respiratória aguda grave” (SRAG) causada pelo vírus.

“Lamentamos muito e esperamos que nossas medidas possam evitar que isso seja uma constante em nossa cidade” acrescentou Marchezan.”Precisamos de todos, porque essa não é uma questão jurídica ou ideológica, mas de saúde.”

Estava definitivamente configurada a pandemia. Desde então, o Estado acumula mais de 1,53 milhão de testes positivos da doença, resultando em cerca de 114 mil internações hospitalares. Destes pacientes, 36.484 mil não resistiram. (O Sul)

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