A pandemia agravou um quadro já crítico de ansiedade e depressão no Brasil e no mundo
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Foto: Unsplash

A pandemia agravou um quadro já crítico de ansiedade e depressão no Brasil e no mundo

A afirmação é do coordenador da pesquisa desenvolvida pela UFPEL que busca identificar os efeitos indiretos da pandemia

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Desde 2020 a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), através de um estudo coordenado pela Escola Superior de Educação Física (Esef), busca abordar a saúde mental e física da população adulta do Rio Grande do Sul no contexto de pandemia. Inicialmente previsto em três etapas, devido a chegada da vacina, mais três coletas de dados foram incluídas no programa. A quarta etapa recentemente foi concluída restando mais duas etapas, uma em 2023 e outra em 2024.

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De acordo com os resultados obtidos até o momento, no período pré-pandemia, os resultados do estudo indicam que a prática de alguma atividade física estava na rotina de cerca de 70% da população adulta do Rio Grande do Sul. No entanto, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30 minutos diários ou 150 semanais, alcançavam 40% desse público, percentual considerado insuficiente. Com a pandemia, o início das medidas restritivas provocou queda nesses números em aproximadamente 50%. Após, com as flexibilizações ao distanciamento social, recuperam-se os índices, mas sem alcançar o período anterior à pandemia.

Em entrevista ao Brasil de Fato RS, o coordenador da pesquisa, Eduardo Caputo, aponta que, de forma similar, os indicadores de ansiedade e depressão aumentaram de forma significativa, nos meses iniciais, apresentando uma queda ao longo da pandemia. “Porém, tal queda ainda inspira preocupações, tendo em vista que os valores seguem mais altos que os de pré-pandemia”, frisa.

Atualmente, o prognóstico da pesquisa é de que a prática de atividade física segue deficitária, o que implica em diversos prejuízos à saúde: “A prática segue insuficiente no Rio Grande e isso é preocupante. Quem faz política pública precisa estar atento. Quanto pior o cenário, maior a carga sobre o serviço de saúde”, alerta o coordenador.

Confira a entrevista neste link do Brasil de Fato.

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