Claudia Rodrigues está internada em estado grave em hospital de São Paulo
Foto: Reprodução | Instagram

Claudia Rodrigues está internada em estado grave em hospital de São Paulo

A artista, que sofre de esclerose múltipla, foi internada às pressas durante a madrugada

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Na madrugada de segunda-feira, a atriz Claudia Rodrigues, de 50 anos, voltou a ser internada no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo.

Cláudia, que sofre de esclerose múltipla, foi internada pela última vez em julho, depois levar um tombo durante o banho e romper a coluna e uma costela. Na ocasião, ela aproveitou a internação para fazer um exames de rotina, e foram detectadas duas novas lesões no cérebro da comediante.

“Quando ela fez a ressonância de rotina, os resultados também não foi dos melhores, apareceram novas duas lesões no cérebro. Ele (o médico), resolveu investigar mais, porque os exames mostram uma coisa, e a Claudia está apresentando outra. Eles vão fazer um estudo mais profundo, e até amanhã para saber o estado de saúde real da Claudia”, disse a assessora da artista, Adriane Bonato, na época.

Na situação, a comediante tomou a segunda dose da medicação vindo dos EUA que promete cessar com a progressão e a degeneração da doença que já levou 30% da massa encefálica dela.

Esclerose múltipla

A doença é autoimune e degenerativa e afeta o sistema nervoso central. Com isso, o paciente tende a perder a capacidade de controlar o corpo. Em casos graves, perde a capacidade de andar e de falar.

A fadiga é um dos sintomas mais comuns apresentados por quem sofre da doença que ainda não tem cura. Geralmente o cansaço intenso se apresenta quando a pessoa faz um esforço físico. Esse é apenas um dos sinais da doença autoimune que afeta o cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central).

Estima-se que a esclerose múltipla atinja hoje no mundo 2,3 milhões de pessoas, sendo 35 mil brasileiras. Por se tratar de uma doença silenciosa, é preciso ficar atento aos sinais, que em geral começam a aparecer na faixa dos 20 aos 40 anos, especialmente em mulheres.

Os mais atingidos com a esclerose são os mais jovens, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos, segundo dados da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).

Sintomas

De acordo com a coordenadora do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula, Renata Simm, os sintomas são variados, podem acontecer a qualquer momento e duram, em média, cerca de uma semana. Entre os sintomas estão:

– Perda da visão, visão dupla ou embaçada

– Incontinência urinária

– Fraqueza em partes do corpo

– Dificuldade de engolir

– Formigamento das pernas ou de um lado do corpo

– Desequilíbrio

– Falta de coordenação motora

– Fadiga desproporcional à atividade realizada

– Dores crônicas

– Disfunção erétil nos homens

– Diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres

Diagnóstico

A primeira coisa a ser feita em caso de suspeita de esclerose múltipla é buscar ajuda de um médico neurologista. Como existe uma série de doenças inflamatórias e infecciosas com sintomas parecidos, somente o médico saberá identificar.

O diagnóstico é clínico, baseado no relato do paciente e em exames, como a ressonância magnética do cérebro e o exame do líquido da medula espinhal.

Tratamento

Embora a esclerose múltipla ainda não tenha cura, há tratamentos que ajudam a atenuar os afeitos e desacelerar a progressão da doença. Hoje, no Brasil, já existem diversas opções de tratamento, através de cápsula oral diária ou injeções.

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