Crítica | Como Vender a Lua, por Rafa Gomes
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Foto: Divulgação

Crítica | Como Vender a Lua, por Rafa Gomes

“Um, longa que brinca com uma das maiores história da humanidade, fingindo ser uma comédia romântica”

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O Porto Alegre 24 Horas promoveu no dia 10 de julho uma premier em conjunto com a Sony Brasil e Espaço z. Prestigiamos o incrível, “Como Vender a Lua”, com um elenco de peso estrelado por Scarlett Johansson e Channing Tatum.

Um, longa inteligente e bem-humorado! Mesmo sem ter a intenção de ser um filme político, o longa traz uma pitada de deboche para discussões negacionistas e teorias conspiratórias, a exemplo de se os norte-americanos pisaram ou não na lua.

Mas não se engane a piada com o fato é muito bem feita!

A história se passa no ano histórico de 1969, no auge da corrida espacial e da guerra fria. Kelly Jones (Scarlet Johansson) é uma brilhante e nem um pouco ética publicitária contratada para restaurar a credibilidade da NASA.

Sua personagem tem boas tiradas que debocham do meio publicitário e feminino da sociedade na época, a loira esbarra no sisudo diretor de lançamento, Cole Davis (Channing Tatum), cuja missão é mandar os astronautas da Apollo 11 à lua.

Temendo que a missão seja outro fracasso como a história nós conta, o governo americano, no filme interpretado por Woody Harrelson (Moe Berkus), seu personagem brinca com a questão da manipulação indireta.

Apesar da instantânea atração entre Kelly e Cole, não há muita química entre os atores. Intencionalmente ou não, o filme deixa sub entendido se quer ser uma comédia romântica ou não, foco geral é brincar com a pergunta: O homem realmente pisou na lua?

O filme se preocupa em tornar se uma sátira das teorias conspiratórias sobre o homem na lua, ainda que traga importantes contradições no roteiro.

Apesar de fazer chacota com paranóicos e negacionistas, o roteiro deixa uma lacuna crítica a respeito da guerra do Vietnã e o próprio Cole é trazido ao público como herói da guerra.
Contudo, ainda assim o filme é bem-sucedido na reflexão sobre o que é uma verdade e o que é uma mentira. É, aí que o longa se supera trazendo piadas com algo tão importante da história, rejeitando uma das maiores teorias conspiratórias da humanidade, a teoria de que as imagens do homem pisando na lua seriam forjadas mostrando que “uma verdade sempre será uma verdade mesmo que ninguém acredite”.

Este ótimo filme, que brinca e nós faz pensar sobre tudo,  já está disponível nos cinemas nacionais a partir do Dia 11 de julho.

Agora basta conferir nas telonas, e se divertir com uma ótima história!

Crítica-Rafa Gomes.

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