No que deveria ser um trajeto tranquilo entre sua casa e a escola, uma criança de apenas 8 anos enfrentou um terrível pesadelo em Santiago/RS. A mãe, em um ato de violência, desferiu socos na cabeça da filha, enquanto o padrasto, não poupando a brutalidade, a atingiu na barriga e tentou estrangulá-la. Os ferimentos eram visíveis, com marcas evidentes no pescoço, além das dores físicas e o desconforto na garganta que a vítima suportou.
A situação alarmante chegou rapidamente ao conhecimento do Conselho Tutelar, que prontamente tomou medidas. Ao comparecer na escola da criança, os representantes do Conselho encontraram a menina em estado de choro e com claros sinais de agressão. Testemunhas relataram ter presenciado o casal arrastando a criança para dentro da instituição.
A ação imediata do Grupo Hospitalar Santiago garantiu que a criança recebesse o atendimento médico necessário, sendo liberada após exames que confirmaram as lesões. A Defensoria Pública, em ação rápida, obteve uma liminar que retirou a guarda da mãe, entregando-a ao pai da criança. Além disso, medidas protetivas urgentes foram estabelecidas, proibindo que a mãe e o padrasto se aproximem da vítima. Em um tempo recorde de menos de cinco horas desde as agressões até a decisão judicial, a criança estava protegida na casa de seu pai.
Embora não tenha ocorrido prisão em flagrante, a mãe e o padrasto estão sob investigação. A Defensoria Pública também está apurando outra denúncia preocupante: a possível agressão dos avós maternos da menina em sua própria residência. O Cartório de Proteção à Criança e ao Adolescente (CPCA) da Delegacia de Polícia (DP) irá conduzir uma investigação minuciosa, e ao final do inquérito, serão determinados os crimes pelos quais a mãe e o padrasto serão denunciados.