A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) intensifica o programa de adoção de cavalos, retirando 23 equinos das ruas, ressaltando os perigos da presença desses animais soltos. Com um total de 34 sob os cuidados do abrigo, a EPTC já adotou 72 cavalos de janeiro a outubro deste ano, todos entregues recuperados e com microchips de identificação permanente.
O diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, destaca a importância do microchip: “Com a identificação individual garantimos eficiência no acompanhamento do histórico e do bem-estar destes animais”. O microchip, do tamanho de um grão de arroz, é implantado sob a pele do cavalo, na região do pescoço, sem causar danos à saúde, permitindo a leitura de dados por meio de scanner e gerenciamento eficiente.
A EPTC realiza vistorias anuais para acompanhar o bem-estar dos animais adotados. Em 2023, mais de trezentos cavalos foram recolhidos, sendo 32 somente em outubro, de áreas proibidas ou vítimas de maus-tratos. A legislação vigente restringe a circulação de veículos de tração animal em determinadas áreas, e a devolução de cavalos desgarrados e saudáveis, microchipados aos proprietários, é uma prática adotada pela EPTC.
A adoção de cavalos pela comunidade exige que os adotantes possuam local apropriado para manter os animais em boas condições, com a proibição de submetê-los a trabalhos pesados ou atividades esportivas. A denúncia de casos de abandono ou maus-tratos pode ser feita pelos telefones 118 e 156 do Atendimento ao Cidadão, contribuindo para a fiscalização e ações de resgate realizadas pela EPTC. O abrigo da EPTC, localizado no bairro Lami, está aberto à visitação mediante agendamento para quem busca informações sobre adoção.
Com a informação Prefeitura de Porto Alegre.