Bolsonaro diz que pode prorrogar auxílio emergencial em 2022
Foto: divulgação

Bolsonaro diz que pode prorrogar auxílio emergencial em 2022

Segundo o chefe do Executivo, o Brasil é um país rico e pode atender os mais pobres.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não descartou a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial até meados do próximo ano. Segundo o chefe do Executivo, o Brasil é um país rico e pode atender os mais pobres.

Com dificuldade em lançar o Auxílio Brasil em novembro, devido à falta de espaço no orçamento, o Governo Federal não descarta a possibilidade de uma nova prorrogação do auxílio emergencial.

O Auxílio Brasil é a aposta do governo para a reeleição do próximo ano. Além disso, visa desvincular o ex-presidente Lula (PT) do programa assistencial criado por ele, o Bolsa Família. A ideia é ampliar o número de beneficiários e a média de pagamento.

Porém, o novo Bolsa Família está tendo dificuldades em conseguir espaço no Orçamento Geral da União. Por esse motivo, pode ser que a proposta não consiga vigorar a partir do mês de novembro, como previsto.

Diante disso, o governo federal estuda prorrogar o auxílio emergencial até abril de 2022. É importante lembrar que a previsão é que o auxílio chegue ao fim no mês de outubro deste ano, após a o pagamento da sétima parcela.

A possibilidade de uma nova prorrogação aconteceu na última terça-feira (28) por Jair Bolsonaro. O presidente afirmou que o Brasil é um país rico e pode atender “os mais necessitados por mais tempo”.

No ano passado, o auxílio tinha, a princípio, a previsão de pagar três parcelas de R$ 600. Depois houve a prorrogação de mais duas parcelas até o mês de agosto. No mês seguinte houve mais uma prorrogação de quatro meses fechando o ano.

Diante disso, a possibilidade de uma prorrogação até dezembro ou até o ano que vem pode acontecer. Em defesa da prorrogação, o presidente afirmou, durante um evento na Bahia, que os mais pobres ainda estão sofrendo com a crise gerada pela pandemia de Covid-19.

Por esse motivo, é necessário que o governo adote medidas que atendam a essas pessoas, antes de acabar com o auxílio emergencial. É importante lembrar que o discurso do presidente mudou, sendo que antes ele descartava a possibilidade de pagar novas parcelas da ajuda financeira.

Fonte FDR

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