População do Rio Grande do Sul deve começar a encolher dentro de 3 anos, diz IBGE
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Foto: Flickr Agência Brasília

População do Rio Grande do Sul deve começar a encolher dentro de 3 anos, diz IBGE

Nas décadas seguintes, o país enfrentará desafios relacionados ao envelhecimento populacional, como o aumento da demanda por serviços de saúde e previdência, além de uma possível redução na força de trabalho ativa

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente um estudo que indica uma transformação significativa na demografia brasileira: o crescimento populacional está previsto para parar em um futuro próximo. De acordo com as projeções, a partir de 2041 o Brasil começará a registrar uma estabilização no número de habitantes, seguida por um declínio gradual.

Esse fenômeno resulta de uma combinação de fatores, como a redução na taxa de natalidade, o aumento da longevidade e mudanças nos padrões familiares. Atualmente, a idade média do brasileiro é de 35,5 anos, mas essa média tem aumentado rapidamente. Estima-se que, em 2070, essa média suba para 48,4 anos, evidenciando o envelhecimento da população.

O Rio Grande do Sul está em segundo lugar na lista de encolhimento populacional, devendo os primeiros registros serem sentidos a partir de 2027, e perdendo apenas para Alagoas. Em seguida vem o Rio de Janeiro em 2028 e pelo Maranhão em 2034.

Atualmente, o Brasil possui mais de 200 milhões de habitantes. Contudo, o IBGE projeta que esse número começará a diminuir lentamente após atingir um pico por volta de 2041. Nas décadas seguintes, o país enfrentará desafios relacionados ao envelhecimento populacional, como o aumento da demanda por serviços de saúde e previdência, além de uma possível redução na força de trabalho ativa.

Especialistas apontam que essa mudança exigirá políticas públicas voltadas para o envelhecimento da população, como o fortalecimento dos sistemas de saúde e previdência, bem como a criação de estratégias para lidar com a possível escassez de mão de obra jovem no futuro. O planejamento antecipado e a adaptação a essa nova realidade serão cruciais para garantir a sustentabilidade econômica e social do país.

A queda no crescimento populacional não é um fenômeno exclusivo do Brasil; outros países, especialmente na Europa e no Leste Asiático, já enfrentam desafios semelhantes. Contudo, as implicações dessa mudança para o Brasil ainda estão sendo analisadas, e o debate sobre as melhores estratégias para lidar com essa nova fase da demografia nacional está apenas começando.

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