Você termina o mês sem entender para onde foi o seu dinheiro? Essa sensação, cada vez mais comum entre os brasileiros, tem explicações claras — e soluções possíveis.
De acordo com uma pesquisa recente do Instituto Locomotiva, 7 em cada 10 brasileiros afirmam que o salário não acompanha o aumento no custo de vida. Mesmo com o salário depositado pontualmente, muitos não conseguem fechar as contas ou manter uma reserva de emergência.
“O problema é que muitas despesas pequenas, como delivery, streamings, cartões de crédito e tarifas bancárias passam despercebidas. Quando somadas, elas corroem o orçamento mensal”, explica o economista Tiago Alvarez.
Os vilões silenciosos do bolso
Inflação de serviços: Cabeleireiro, manicure, mecânico, plano de saúde… Os preços desses serviços subiram mais do que os alimentos nos últimos meses.
Juros do cartão e do cheque especial: Quem entra no rotativo pode pagar até 400% ao ano.
Crédito fácil, problema difícil: Empréstimos rápidos e compras parceladas dão a falsa sensação de alívio, mas geram acúmulo de dívidas.
Como recuperar o controle do seu dinheiro?
Especialistas recomendam três passos básicos:
Organize os gastos: Use uma planilha ou aplicativo para anotar tudo o que entra e sai.
Estabeleça prioridades: Gaste menos do que ganha e corte o que não é essencial.
Evite parcelamentos: Prefira comprar à vista sempre que possível — e só parcele o que for necessário e planejado.
Além disso, cursos gratuitos de educação financeira estão disponíveis em plataformas como o Banco Central, Sebrae e Serasa Ensina. A informação pode ser o primeiro passo para sair do vermelho.