O Banco Central deve anunciar até o fim deste mês a regulamentação do Pix Parcelado, recurso que já funciona em algumas instituições financeiras, mas sem normas unificadas. A medida pretende criar critérios padronizados para o serviço, como limites de juros, número máximo de parcelas e condições de crédito, trazendo maior segurança e transparência para os usuários.
Na prática, o Pix Parcelado permitirá que o cliente faça uma compra ou transferência mesmo sem saldo imediato em conta, dividindo o valor em prestações. O comerciante receberá o montante total de forma instantânea, como ocorre no Pix tradicional, enquanto o consumidor quitará o valor em parcelas diretamente ao banco.
Para utilizar o serviço, será necessário ter crédito pré-aprovado junto à instituição financeira. Diferente do cartão de crédito, a adesão à funcionalidade não será obrigatória, ficando a critério de cada banco definir as condições para a liberação.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Pix Parcelado pode funcionar como alternativa ao cartão de crédito em algumas situações, especialmente em compras de valores mais altos, ampliando o poder de consumo dos brasileiros.
Desde o lançamento do Pix em 2020, o sistema já movimentou R$ 76,2 trilhões em volume financeiro, somando 176,4 bilhões de transações, segundo dados da Febraban.



