Técnica de controle mantém Expointer livre de moscas há duas décadas
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Foto: Pedro Andrade/GOVRS

Técnica de controle mantém Expointer livre de moscas há duas décadas

Antes da abertura da feira, o produto é aplicado nas placas, em contêineres de lixo e em outras superfícies estratégicas para garantir maior alcance no combate

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Desde 2005, uma técnica inovadora garante o bem-estar de visitantes e animais durante a Expointer, em Esteio. Placas pintadas com o inseticida Agita, desenvolvido pela empresa Elanco, são distribuídas em pontos estratégicos do Parque Assis Brasil, como pavilhões de animais e áreas próximas a lixeiras. O produto, considerado inofensivo para humanos e mamíferos, permanece ativo por até cinco semanas, assegurando que o controle das moscas continue mesmo após o encerramento da feira.

O impacto desse método vai além do conforto. Estudo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) aponta que parasitas como as moscas domésticas causam prejuízos de cerca de US$ 13 bilhões por ano, o equivalente a R$ 70 bilhões no Brasil, além de transmitirem mais de 100 doenças. “Combater as moscas é também uma questão de saúde pública, com impacto direto no bem-estar de animais, visitantes da Expointer e da população no entorno”, afirma Octaviano Pereira, veterinário da Elanco.

O inseticida age de forma rápida e eficaz: as placas combinam açúcar e feromônios que atraem as moscas. Ao pousarem, os insetos ingerem a substância e morrem por paralisia em cerca de 30 segundos. Antes da abertura da feira, o produto é aplicado nas placas, em contêineres de lixo e em outras superfícies estratégicas para garantir maior alcance no combate.

Além do controle das moscas, a atenção também está voltada aos carrapatos bovinos, responsáveis por grandes prejuízos na pecuária. Como 95% da infestação ocorre no ambiente, e não nos animais, a estratégia exige monitoramento contínuo ao longo do ano. “Investir no controle de carrapatos é investir na sanidade do animal e na qualidade da produção”, explica Pereira, destacando que uma única fêmea pode gerar até três mil ovos, o que demanda ações preventivas em todas as fases do ciclo do parasita.

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