Neste final de dezembro, o Crédito Instalação - modalidade Fomento – foi pago para mais 349 famílias assentadas no Rio Grande do Sul, totalizando R$ 5,6 milhões. Com mais esta leva, o Incra atinge R$ 142,9 milhões disponibilizados neste ano, beneficiando 8.934 famílias gaúchas.
O Fomento liberado é uma operação adicional de crédito, concedida pelo Incra aos assentados gaúchos em função dos extremos climáticos de 2024. Este é o nono pagamento e atendeu famílias de 37 municípios: Arambaré, Bossoroca, Camaquã, Candiota, Canguçu, Capão Bonito do Sul, Capão do Cipó, Cruz Alta, Dom Pedrito, Eldorado do Sul, Faxinal do Soturno, Guabiju, Herval, Hulha Negra, Ibiaçá, Itacurubi, Jari, Jóia, Júlio de Castilhos, Manoel Viana, Não-Me-Toque, Nova Santa Rita, Palmares do Sul, Palmeira das Missões, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Piratini, Pontão, Salto do Jacuí, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, Sentinela do Sul, Trindade do Sul, Tupanciretã, Vacaria.
Recuperação
“O objetivo da liberação adicional do crédito Fomento é a retomada produtiva dos assentamentos após as dificuldades enfrentadas em 2024. Esse recurso é importante para as famílias estruturarem medidas como recuperação dos solos, investimentos na bacia leiteira e em hortigranjeiros”, exemplifica o superintendente do Incra/RS, Nelson Grasselli.
Cada família recebe R$ 16 mil para investir conforme o projeto de aplicação elaborado por técnicos do Incra ou da Emater/RS com foco na promoção de segurança alimentar e nutricional, ou na geração de trabalho e renda. O valor é depositado em nome dos titulares do lote e pode ser sacado em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil com o cartão do Crédito Instalação. Quem não possui o cartão deve apresentar documento de identificação com foto para fazer a retirada na agência de seu município.
Orientações
O primeiro saque deve acontecer em até 120 dias após a liberação. Depois da primeira retirada, o prazo é de mais 60 dias para sacar o restante do valor. Recurso que estiver no banco após estes prazos será recolhido, e a família perde o benefício.
Os gastos terão de ser comprovados dentro do plano de aplicação da família. Por isso, é necessário guardar as notas ficais e recibos para que sejam apresentados na fase de fiscalização. Se o recurso não for usado conforme descrito no projeto, o destinatário terá de ressarcir o erário de maneira integral.
O crédito tem reembolso em três anos, contados a partir da liberação do valor. Quitações neste prazo, recebem desconto de até 96%.
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Texto: Agência Brasil



