A Chapa 3, liderada pela professora Márcia Barbosa com o professor Pedro Costa como candidato a vice, conquistou a vitória nas eleições para a reitoria da UFRGS durante a reunião do Conselho Universitário (Consun) realizada nesta sexta-feira,19. O objetivo da reunião era compilar uma lista tríplice ordenada com as chapas concorrentes ao cargo. Essa lista será enviada ao MEC e, posteriormente, a presidência da República fará a nomeação do novo reitor da UFRGS. No entanto, cabe destacar que o presidente não está obrigado a seguir a ordem da lista para realizar a nomeação.
Desde cedo, centenas de pessoas se reuniram em frente aos prédios da reitoria, que foram isolados por ordem do reitor Carlos Bulhões, conforme anunciado no dia anterior. Entre discursos e manifestações, parte do grupo declarava a possibilidade de ocupar a reitoria caso a paridade não fosse respeitada na eleição que começaria a seguir.
Durante a sessão, os manifestantes gritavam “70/15/15 não é democracia, queremos paridade para mudar a reitoria”.
A paridade, uma demanda histórica na UFRGS, foi aprovada e regulamentada pelo Consun entre novembro do ano passado e maio deste ano. No entanto, já com a campanha eleitoral em andamento, o pró-reitor Geraldo Jotz ingressou na Justiça para barrar o sistema, evocando uma legislação federal de 1968. O pedido foi acatado, gerando controvérsia e críticas das outras chapas que prometeram respeitar a decisão judicial durante a campanha.
Durante a campanha eleitoral, as três chapas se comprometeram com a paridade, mas a Chapa 2 comunicou internamente que acataria a decisão judicial, enquanto as outras duas criticaram publicamente essa posição.
O resultado da consulta revelou uma divisão entre os segmentos do colégio eleitoral da UFRGS: a Chapa 2 venceu entre os professores, a Chapa 1 entre os técnicos administrativos, e a Chapa 3, liderada pela professora Márcia Barbosa e com o professor Pedro Costa como candidato a vice, foi a vitoriosa entre os estudantes.
*Com informação Matinal News
