Nesta sexta-feira, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, que havia sido afastado da presidência da entidade em 7 de dezembro por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e reconduzido na última quinta-feira, graças a uma liminar do STF, tomou a decisão de demitir Fernando Diniz do cargo de treinador da seleção brasileira. Isso ocorreu um dia após Rodrigues ter retomado o posto por meio de uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ednaldo Rodrigues comunicou a demissão a Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, clube onde Diniz também atuava como treinador. O dirigente, então, informou pessoalmente ao profissional sobre a decisão.
A passagem de Fernando Diniz pela seleção durou apenas seis jogos, todos durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026: duas vitórias (contra Bolívia e Peru), um empate (com a Venezuela) e três derrotas (para Uruguai, Colômbia e Argentina).
Contratado em 4 de julho de 2023, Diniz deveria permanecer no comando da seleção brasileira por um ano, sendo sucedido por Carlo Ancelotti, previsto para junho de 2024. Contudo, o italiano acabou renovando seu contrato com o Real Madrid.