O Campeonato Brasileiro chegou ao fim no último domingo (08). Com a conclusão da 38ª rodada da Série A, foram definidos os clubes que subiram e rebaixados nas divisões A, B, C e D. Atlético-GO, Cuiabá, Criciúma e Athletico-PR, que caíram da Série A do Campeonato, também estarão na segunda divisão em 2025. Segundo reportagem da ESPN do dia 07 de maio, desses times , Atlético GO e Atlético PR foram inicialmente contra a paralisação do Campeonato Brasileiro pelo motivo das enchentes.
O presidente do Atlético-GO disse, na época, que a paralisação do Campeonato Brasileiro prejudicaria toda a competição e comparou com a época da pandemia. Ele afirmou que o clube não tinha condições de manter o nível de competitividade com uma possível parada no campeonato e que não adiantava criar um problema em cima de outro. “Parar por quê? Ficar sofrendo e chorando?”
Inicialmente, O Atlético PR também se manifestou contra a paralisação, pela impossibilidade de arrumar datas. “Impossível. Além de prejudicar a todos os clubes, não temos datas disponíveis” (Mario Celso Petraglia, presidente). Tempos depois, o Atlético PR voltou atrás e apoiou a paralisação. A posição do clube foi divulgada oficialmente em entrevista coletiva após a vitória de 2 a 0 do Furacão sobre o Palmeiras, na Arena Brueri.
Segundo Cuca, o técnico da época: “Os times que estão acumulando jogos para frente, o que vai acontecer com eles? Eles vão chegar e jogar sem treino? Vai estourar jogador. Essa sequência maluca que estão propondo, não permite isonomia, igualdade no campeonato. Na minha opinião, temos que ser justos, temos que parar”, disse o técnico Cuca.
“Nossa posição é de apoio total e restrito aos clubes gaúchos. A decisão que for melhor para esses clubes, em meio à tragédia, é o que vamos seguir”, reforçou André Mazucco, diretor de futebol do Athletico. Tempos depois, para se redimir, o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, afirmou que doaria toda a renda do jogo contra o Cruzeiro para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Porém, voltou a manifestar contrariedade com a paralisação.
“O Atlético-GO vai doar a renda de domingo para o governo do Rio Grande do Sul. Quem quiser ajudar, é só comprar o ingresso de domingo que vai ajudar o Rio Grande do Sul, pois vamos depositar na conta do governo. O dinheiro vai todo para o Rio Grande do Sul, podem fiscalizar. A gente sabe que tem muito atravessador nesse momento. Quero mostrar que o Atlético-GO é preocupado demais com o que está acontecendo. Aí colocam “não vamos chorar, não vamos sofrer”. Nada a ver. O que eu quero dizer é que se os clubes pararem vai piorar e afetar uma cadeia que emprega muita gente. Ficar pagando jogador um mês, dois meses, sem receita… Estou preocupado com outras coisas, nada diz respeito ao Rio Grande do Sul. São nossos irmãos, estão passando pela maior dificuldade do mundo. Então, fica meu registro, de maneira bem clara”, destacou.
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