Surge a informação que aproximadamente 50 profissionais acabaram desligados do Inter durante a semana. O movimento teria ocorrido em distintas áreas do Beira-Rio, o motivo seria corte de custos devido a situação financeira delicada que o clube vive. A notícia é negada pela direção. A decisão, tomada em conjunto pelo Conselho de Gestão, visou reduzir gastos e tentar equilibrar as finanças para enfrentar a realidade que o Colorado atravessa em um processo estratégico de reestruturação administrativa e operacional.
Os gaúchos acabaram impactados com a enchente que devastou o estado no ano passado e resultou em um prejuízo de cerca de R$ 90 milhões. A direção precisou reformar o Beira-Rio e Centro de Treinamentos Parque Gigante, além de gastos com logística e inadimplência no quadro social. A situação financeira do clube resultou nos atrasos dos pagamentos das compras de Thiago Maia ao Flamengo (e Lille) e Wesley ao Cruzeiro. O Inter foi notificado e prometeu solucionar.
O presidente Alessandro Barcellos revelou a necessidade de um “remédio mais amargo” para enfrentar a crise financeira após a reunião dos conselheiros que reprovou o projeto das debêntures, que buscava captar R$ 200 milhões junto a investidores.
.Durante a pandemia, entre 2020 e 2021, já haviam ocorrido três ondas de desligamentos. A primeira veio em maio, ainda sob a gestão Marcelo Medeiros.
Já no primeiro mandato de Barcellos, o clube promoveu duas sessões de cortes: em abril de 2021 e quatro meses depois, em agosto. À época, o Inter buscava economizar R$ 60 milhões de olho em 2022.
Torcedor colorado, a demissão dos funcionários foi uma decisão correta para reorganização financeira do clube?



