O deputado Mauricio Marcon, do partido Podemos no Rio Grande do Sul, apresentou um projeto de lei que busca impedir que a Seleção Brasileira e outras equipes nacionais utilizem uniformes com cores fora do padrão da bandeira nacional. A proposta veio à tona após o anúncio de uma possível camisa vermelha como uniforme alternativo do Brasil na Copa do Mundo de 2026.
Caso a lei seja aprovada, o uso de cores como vermelho e preto em partidas oficiais ou amistosas poderá gerar penalidades indiretas, como a proibição do repasse de incentivos públicos, auxílios financeiros ou patrocínios de empresas que possuam vínculos com a União.
Marcon argumenta que a escolha da cor vermelha levanta suspeitas de motivações externas ao futebol, e que o esporte precisa manter sua integridade e isenção política. Ele destaca que o projeto visa assegurar que os uniformes representem, simbolicamente, os valores da bandeira do Brasil.
A polêmica começou após o site Footy Headlines divulgar que a nova camisa número dois da Seleção está sendo desenhada em parceria com a marca Air Jordan e pode adotar um design em vermelho e preto. Desde 1958, a camisa reserva da equipe brasileira tem sido azul.