Desta vez, o pontífice afirmou que existe um “ar de bichice no Vaticano”, utilizando a palavra “frociaggine”, um termo pejorativo italiano que pode ser compreendido por brasileiros como “bichice” ou “viadagem”, conforme repercutiu o g1.
Durante a reunião, o papa reiterou que jovens abertamente homossexuais não deveriam ser permitidos em seminários, uma posição que ele já havia defendido anteriormente em outra declaração homofóbica que repercutiu há menos de um mês.
Após a repercussão dessa recente fala, o Vaticano emitiu um comunicado nesta terça-feira, 11, afirmando que o papa Francisco reitera a necessidade de acolher homossexuais na igreja, mas que sua cautela é voltada exclusivamente àqueles que pretendem se tornar seminaristas.
No histórico, no fim de maio, Francisco também usou o termo “frociaggine” para afirmar que havia um “excesso de bichas” em alguns seminários. Após essa declaração, feita em uma reunião a portas fechadas, o Vaticano emitiu um pedido de desculpas em nome do pontífice, afirmando que ele nunca teve a intenção de ofender ou usar termos homofóbicos.
Vale mencionar que, em seus 11 anos como papa, Francisco se mostrou várias vezes como um revolucionário na Igreja Católica, sendo mais aberto à comunidade LGBTQIAP+. Ele afirmou que não há razão para julgar homossexuais que busquem Deus e, no ano passado, permitiu que casais do mesmo sexo, mesmo que não possam se casar, sejam abençoados na igreja.