As demais são: uma fabricante de sorvetes, uma mercearia especializada em queijos e uma locadora de veículos.
Objetivo do leilão e preço do arroz
O leilão, concluído na quinta-feira (6), tinha como objetivo evitar o aumento dos preços do arroz no mercado interno. O preço médio do quilo do grão ficou em R$ 4,99.
Preocupações e questionamentos
A Conab afirma que não tem conhecimento das empresas participantes durante o leilão, e seus nomes só são divulgados após a conclusão da operação. No entanto, a escolha de empresas fora do ramo alimentício para importar arroz levanta questionamentos sobre a capacidade técnica e experiência para lidar com o produto, além de potenciais conflitos de interesse.
Empresas vencedoras e seus lotes:
- Queijo Minas (Wisley A. de Sousa Ltda):mercearia de Macapá (AP) especializada em queijos, arrematou o maior lote (147,3 mil toneladas) por R$ 736,2 milhões.
- Icefruit: empresa de Tatuí (SP) que produz conservas de frutas, alimentos e sorvetes, comprou 72,6 mil toneladas.
- ASR Locadora de Veículos e Máquinas:empresa de Salvador (BA), arrematou 43,47 mil toneladas.
Ações tomadas:
- O partido Novo acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar e suspender o resultado do leilão.
- Há questionamentos sobre a lisura do processo e a capacidade das empresas vencedoras de lidar com a importação e distribuição do arroz.
Situação atual:
O caso está sob investigação do TCU. Aguarda-se a decisão do tribunal sobre a validade do leilão e o futuro das 263 mil toneladas de arroz.
Informações adicionais:
- Data do leilão: 6 de junho de 2024
- Valor total do leilão: R$ 1,3 bilhão
- Quantidade de arroz licitada: 263,37 mil toneladas
- Empresas vencedoras: Queijo Minas, Icefruit e ASR Locadora de Veículos e Máquinas
- Órgão responsável: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Crédito : Acústica