O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta semana o reforço policial no monitoramento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar. A decisão atende a uma recomendação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, encaminhada após manifestação da Polícia Federal (PF), que havia solicitado medidas adicionais de fiscalização.
Segundo o despacho, o objetivo é ampliar a segurança e garantir que sejam cumpridas integralmente as condições impostas pela Justiça. Moraes destacou que a medida é preventiva e necessária diante da relevância do caso, cabendo à Polícia Federal a execução do reforço policial e a apresentação de relatórios periódicos sobre o acompanhamento da prisão domiciliar.
O parecer de Gonet, acatado pelo STF, foi elaborado em resposta a um ofício da PF que apontava a necessidade de intensificar a vigilância. Embora não tenham sido divulgados detalhes operacionais, a Procuradoria-Geral da República ressaltou a importância de assegurar a efetividade da decisão judicial e de prevenir eventuais descumprimentos.
Com isso, Bolsonaro passa a ser submetido a uma fiscalização mais rigorosa por parte da Polícia Federal, que terá de manter vigilância permanente e informar qualquer irregularidade ao Supremo. A medida reforça o monitoramento de uma das figuras políticas mais relevantes do país e insere mais um capítulo no cenário de disputas judiciais envolvendo o ex-presidente.