27° Corrida para Vencer o Diabetes reúne milhares de pessoas no Parcão
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Foto: Divulgação

27° Corrida para Vencer o Diabetes reúne milhares de pessoas no Parcão

Evento ocorreu neste domingo, no Parcão

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Mesmo com chuva fraca, a tradicional Corrida para Vencer o Diabetes reuniu milhares de pessoas no Parcão, neste domingo (26), em apoio à causa. Esta é uma das principais fontes de arrecadação para o Instituto da Criança com Diabetes do Rio Grande do Sul (ICDRS), que acolhe mais de 5,3 mil crianças e adolescentes com diabetes tipo 1, a forma mais grave e complexa da doença, que torna os pacientes dependentes de insulina.

“A corrida foi espetacular, como sempre. É muito bonito ver tantas famílias reunidas em prol de um bem maior e ajudando. As crianças agradecem”, afirma o presidente do conselho de administração do ICDRS, Paulo Roberto Falcão.

O percurso foi de 3 quilômetros, começando na passarela da Avenida Goeth e com retorno embaixo do viaduto da Av. Protásio Alves, e contou com patrocínio de Banrisul, DaColônia, Divine, Panvel, Icatu, Rio Grande Seguros, Rissul, Macromix e Silvestrin.

“Apesar de parecer que o tempo seria um impeditivo, ele colaborou e tivemos o mesmo número aproximado das corridas anteriores. Nosso receio virou alegria vendo o sucesso da corrida e a felicidade no rosto das milhares de pessoas que estão sempre conosco. Um reconhecimento importante da sociedade que participa, mostra a credibilidade e a importância da nossa causa”, afirma o diretor-presidente do Instituto, Dr. Balduino Tschiedel.

O Instituto recebe doações durante todo o ano. Mais informações estão disponíveis no site www.icdrs.org.br/corrida ou pelo WhatsApp no telefone (51) 98168-1654.

SOBRE O DIABETES

O Diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. A insulina, por sua vez, é uma substância química (hormônio) produzida pelo pâncreas, um órgão localizado no abdômen, logo atrás do estômago. Isso acontece por engano, porque o organismo as identifica como corpos estranhos.

A doença não tem cura até o momento e surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso fazer uso de insulina para viver e se manter saudável. As crianças precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar pois sem insulina a glicose não consegue chegar até as células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

Estima-se que no Rio Grande do Sul existam ao menos 9 mil pessoas entre zero e 20 anos que convivem com a situação de uma doença crônica e sem cura que é o Diabetes. Desde muito cedo, a maioria delas precisa picar a ponta do dedo e tirar gotas de sangue para medir o nível de glicose no sangue e aplicar várias injeções de insulinas por dia para viver.

SOBRE O INSTITUTO

Localizado em Porto Alegre/RS, o Instituto da Criança com Diabetes do Rio Grande do Sul (ICDRS) acompanha gratuitamente, através de convênio com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) mais de 5,3 mil crianças e jovens com diabetes tipo 1 (DM1), vindos de 332 municípios do Estado. Atualmente, o ICDRS registra o índice de 94% de redução de internação hospitalar dos pacientes, fruto do trabalho de atendimento especializado realizado ao longo desses anos, aliado ao Programa de Educação Continuada em Diabetes.

O trabalho do Instituto é focado no acolhimento e na prevenção das complicações decorrentes da doença, através da educação, acesso a tratamento, novas tecnologias e assistência social extensiva aos familiares e/ou cuidadores, que igualmente necessitam envolver-se no tratamento de seus filhos. A assistência interdisciplinar é feita por uma equipe formada por endocrinologistas, nefrologista, oftalmologista, psiquiatra, enfermeiras, nutricionistas, psicóloga, dentistas, assistentes sociais e educador físico.

A faixa etária atendida pelo ICDRS é, como porta de entrada, de zero a 20 anos. Isto porque a maioria dos casos de diabetes tipo 1 (insulinodependente) ocorre nesta faixa. Eles permanecem no ICDRS até os 30 anos de idade.

Ao mesmo tempo que atende as crianças e jovens, o Instituto oferece suporte às famílias que, igualmente, devem envolver-se neste processo, uma vez que o diabetes é conhecido como a doença das 24 horas, pois é este o tempo diário que ela exige de atenção para ser controlada.

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