Hábito de falar palavrões e dormir tarde pode estar ligado a inteligência superior, sugerem pesquisas – Notícias
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Foto: Freepik/ilustrativa

Hábito de falar palavrões e dormir tarde pode estar ligado a inteligência superior, sugerem pesquisas

Estudos indicam que comportamentos considerados negativos podem revelar fluência verbal, criatividade e pensamento crítico acima da média

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Uma associação inusitada tem ganhado espaço em estudos sobre comportamento e cognição: o uso frequente de palavrões e o hábito de dormir tarde podem estar relacionados a níveis elevados de inteligência. Embora esses costumes sejam vistos com frequência como indícios de desleixo ou falta de disciplina, pesquisas nas áreas de psicologia e linguística apontam que, em alguns contextos, eles podem refletir características cognitivas valorizadas.

No caso da linguagem, especialistas afirmam que praguejar não corresponde necessariamente a um vocabulário pobre. Ao contrário: levantamentos acadêmicos sugerem que pessoas que utilizam palavrões com regularidade tendem a demonstrar maior fluência verbal, domínio linguístico e habilidade para estruturar discursos com naturalidade. Nesse cenário, os xingamentos funcionariam como um recurso expressivo para transmitir emoção, aliviar tensão e comunicar intensidade, sem prejuízo à capacidade intelectual.

O padrão se repete quando o assunto é o sono. As chamadas “corujas noturnas”, que preferem ficar acordadas até mais tarde, são frequentemente associadas a traços como criatividade ampliada, pensamento independente e disposição para questionar normas sociais. Pesquisadores afirmam que, para parte desse grupo, o período noturno oferece um ambiente com menos interrupções, favorecendo concentração e resolução de problemas complexos.

Quando combinados, o vocabulário explícito e as rotinas tardias — esses comportamentos podem indicar uma mente mais flexível, menos presa a convenções e com facilidade para se adaptar cognitivamente a diferentes situações. Especialistas ressaltam, no entanto, que não se trata de uma regra universal. Falar palavrões ou dormir pouco, por si só, não é garantia de inteligência elevada, mas sim sinais que, em determinados perfis, aparecem associados a criatividade, pensamento crítico e habilidades verbais acima da média.

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