Um estudo realizado pelo jornal belga Derniere Heure acusa a Uber de cobrar taxas diferentes dependendo do nível de bateria do telefone celular do usuário. Dois jornalistas solicitaram a mesma corrida ao mesmo tempo, porém um dos aparelhos tinha mais de 80% de bateria, enquanto o outro tinha apenas 12%. A tarifa cobrada pelo telefone com bateria mais baixa foi de € 17,56 (R$ 97), enquanto que o telefone com carga suficiente foi cobrado € 16,60 (R$ 92), uma diferença de 6%.
Apesar disso, o teste feito pelos jornalistas não apresenta detalhes suficientes e não utilizou um número maior de usuários para confirmar a possibilidade de que o aplicativo cobre preços diferentes com base no nível de bateria. Em resposta, a Uber negou completamente as acusações e responsabilizou a “tarifa dinâmica” pelos preços diferentes.
De acordo com a Uber, durante períodos de alta demanda de passageiros e poucos motoristas disponíveis em uma determinada região, pode haver um impacto no preço da corrida, e a tarifa dinâmica varia de acordo com as diferentes áreas de uma cidade. A empresa também alega que seu aplicativo não tem acesso às informações sobre o nível de bateria do telefone celular do usuário.
Por fim, a Uber enfatizou que todos os usuários são informados sobre o preço da corrida antes de confirmarem o pedido, e que a empresa segue as leis locais e as normas de transparência de preços em todos os mercados onde atua. A Uber também ressaltou seu compromisso com a igualdade de preços e acessibilidade para todos os usuários, independentemente do modelo ou nível de bateria do telefone celular.
Com a informação Revista Fórum.



