Um trágico incidente ocorreu recentemente no sul dos Estados Unidos, onde um garoto de apenas 2 anos, identificado como Woodrow Bundy, faleceu após ser contaminado por uma ameba comedora de cérebro. O terrível patógeno, conhecido como Naegleria fowleri, é encontrado em águas doces e mornas e pode ser letal, resultando em cerca de 97% de mortalidade entre os infectados.
A mãe da criança, Briana Bundy, compartilhou a angustiante notícia em suas redes sociais, revelando que o pequeno Woodrow lutou por sete dias contra a infecção, que se mostrou implacável. A família estava aproveitando um dia de lazer, nadando em um rio, quando o menino foi exposto ao protozoário.
A ameba Naegleria fowleri é a causadora da rara condição conhecida como meningoencefalite amebiana primária. A infecção se desenvolve rapidamente e leva a intensas dores de cabeça, rigidez na nuca, vômitos e, eventualmente, ao óbito. Apesar de ser uma condição rara, é especialmente prevalente durante os meses quentes de verão em estados do sul dos EUA, onde a ameba costuma proliferar em águas doces.
A infecção por essa ameba é extremamente difícil de tratar, uma vez que seu quadro clínico evolui rapidamente, com a maioria dos pacientes falecendo em até 10 dias após a contaminação. Os primeiros sintomas podem ser confundidos com um resfriado, o que torna ainda mais crucial estar atento aos sinais iniciais.
Dado o alto grau de letalidade e a rapidez da evolução da doença, ações preventivas e alerta precoce são fundamentais. Embora o tratamento exista, a eficácia é limitada, e a prevenção, bem como o conhecimento dos sintomas, são essenciais para evitar casos trágicos como o de Woodrow Bundy.
Com a informação Portal Metrópoles.



