Crise dos Medicamentos na Argentina: Aumento de preços e risco de desabastecimento
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Foto: Imagem Ilustrativa / Freepik

Crise dos Medicamentos na Argentina: Aumento de preços e risco de desabastecimento

Organização alerta para impactos nos aposentados e possíveis vazios nas prateleiras de remédios devido à nova política do governo.

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O Centro de Profissionais Farmacêuticos Argentinos (Ceprofar) expressou séria preocupação com a iminente escassez de medicamentos na Argentina. Esta inquietação surge em decorrência da decisão do governo de não renovar acordos de regulação de preços de remédios, os quais expiraram em 31 de outubro de 2023.

A repercussão direta desse desfecho foi um aumento substancial de cerca de 85% nos valores dos remédios na Argentina, acumulando um impressionante índice de 308% ao longo do ano. Essa elevação dos preços ultrapassou consideravelmente o índice de inflação, segundo dados do Indec, que registrou um aumento de 148% entre janeiro e novembro de 2023.

O Ceprofar alertou para as possíveis consequências desse cenário, especialmente para os beneficiários de planos de saúde, como os aposentados na Argentina, cujo acesso aos medicamentos era garantido por meio desses programas. A suspensão ou redução desses benefícios pode afetar significativamente a cobertura de saúde dessas populações vulneráveis, levando a preocupações com a entrega gratuita de medicamentos pelo PAMI, benefício alcançado por nove em cada dez aposentados na Argentina.

As incertezas sobre a manutenção desses benefícios foram refletidas nas declarações do porta-voz presidencial, Manuel Adorni, que enfatizou a possível continuidade das medidas para os aposentados na Argentina, dependendo da interpretação do governo. Contudo, reforçou o compromisso governamental em estar presente e apoiar os mais necessitados, mantendo um olhar atento sobre essa delicada situação farmacêutica que assola a Argentina.

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