Na Coreia do Norte, o Natal, amplamente celebrado ao redor do mundo, foi substituído pelo aniversário de Kim Jong-suk, avó de Kim Jong-un. A data, comemorada em 24 de dezembro, tornou-se um marco nacional no regime norte-coreano, exaltando a figura de Kim Jong-suk como uma heroína revolucionária. Desde o início do regime, festividades natalinas foram suprimidas, reforçando a ideologia estatal e o culto à personalidade da dinastia Kim.
Kim Jong-suk, mãe de Kim Jong-il e esposa de Kim Il-sung, é retratada pela propaganda norte-coreana como uma figura de coragem e importância histórica, destacada por sua atuação contra o imperialismo japonês. As celebrações em sua homenagem incluem eventos culturais, discursos e visitas a monumentos dedicados à sua memória, apresentando-a como um exemplo dos valores do regime. A data é usada pelo governo para contrastar com as celebrações cristãs, consideradas uma influência do “imperialismo ocidental”.
Embora a substituição do Natal tenha gerado críticas da comunidade internacional, internamente, a celebração é amplamente difundida como parte da narrativa do regime. A homenagem a Kim Jong-suk se insere na estratégia de consolidar o culto à dinastia Kim, que permeia diversos aspectos da vida cotidiana no país.



