No final de 2024, nasceu um filhote de pudu em um parque de Buenos Aires, na Argentina, proporcionando uma oportunidade única para que cientistas estudem mais de perto essa rara espécie de cervídeo sul-americano. Conhecidos pela pequena estatura, os pudus não ultrapassam 50 centímetros de altura, bem menos do que os 1,5 metros do cervo canadense ou os imponentes 2,1 metros de um alce.
O filhote, um macho batizado de Lenga, nasceu pesando 1,2 kg e passa a maior parte do dia explorando o parque ao lado dos pais, Chaltén e Nicolino. Ao nascer, apresenta manchas brancas que ajudam a camuflá-lo de predadores, mas que desaparecem à medida que cresce. Com cerca de um ano, os machos desenvolvem chifres que podem chegar a 10 centímetros.
Os pudus habitam áreas de sub-bosque denso, cercadas por árvores de até 1.800 metros de altura, onde se alimentam de folhas, vegetais e ervas nativas. De hábitos noturnos e comportamento solitário, só se aproximam de outros indivíduos durante o período reprodutivo.
A reprodução da espécie é caracterizada por uma gestação de cerca de 200 dias. Quando chega a hora do parto, a fêmea constrói um “ninho” com folhas, onde nasce apenas um bezerro por vez. O filhote depende da mãe por até três meses, momento em que as pontas dos chifres começam a crescer. Por volta do primeiro ano de vida, o pudu atinge a maturidade sexual.



