Um homem de 61 anos morreu após ser puxado para dentro de uma máquina de ressonância magnética enquanto usava uma corrente metálica no pescoço, em uma clínica no estado de Nova York, nos Estados Unidos.
Segundo a polícia do condado de Nassau, o acidente ocorreu no Nassau Open MRI, em Westbury, quando a vítima, Keith McAllister, entrou na sala onde o equipamento estava em funcionamento — sem autorização, de acordo com as autoridades.
A forte atração magnética do aparelho puxou a corrente metálica, causando ferimentos graves. McAllister foi socorrido em estado crítico e levado a um hospital, mas morreu no dia seguinte, na última quinta-feira (17).
O caso está sendo investigado pela polícia.
A ressonância magnética é uma tecnologia médica avançada usada para gerar imagens detalhadas do interior do corpo. O exame utiliza campos magnéticos extremamente potentes, que podem atrair com força objetos metálicos, como jóias, cadeiras de rodas e até equipamentos médicos.
De acordo com o Instituto Nacional de Imagem Biomédica e Bioengenharia dos EUA, os ímãs utilizados em aparelhos de ressonância são fortes o suficiente para causar acidentes graves quando há presença de metal.
Apesar disso, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) americana afirma que casos como esse são raros, em razão dos rígidos protocolos de segurança adotados pelas unidades de saúde.



